quinta-feira, 5 de abril de 2012

Simpósio: Relaçoes Familiares na Atualidade - Psicanálise Vincular

Caro colega

Com satisfação, apresento a programação eletrônica do “Simpósio: Relações Familiares na Atualidade – Psicanálise Vincular: teoria e técnica” que será realizado no dia 19/05/2012 (sábado), a partir das 8h00, na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo – Av. Dr. Cardoso de Melo, 1450/1º Andar – Auditório Sigmund Freud – Vila Olímpia.



Teremos como convidados internacionais Dr. Rodolfo Moguillanky e Dra. Silvia Liliana Nusbaum, Psicanalistas da Asociación Psicoanalítica de Buenos Aires e de l`Association Internationale de Psychanalyse de Couple et de Famille (AIPCF), nomes nacionais como Zeila Sliozbergas (SPRJ), Flavia Costa Strauch e Eliane Cotrim Levcovitz (SBPRJ), Isabel Cristina Gomes (USP/AIPCF) e Ruth Blay Levisky (AIPCF).



No evento serão discutidos as novas possibilidades de relacionamentos afetivos, tema atualíssimo e desafiador da nossa clínica psicanalítica de casal e família.



Conto com a sua inestimável divulgação do evento, para seu mailing, alunos e ex-alunos.

Se necessitar de cartazes e/ou folders me avise que mandarei para o endereço solicitado.

Gostaria muito de contar com a sua presença.

Qualquer dúvida, por favor, entre em contato comigo.



Anexo a lista de hoteis próximos à SBPSP, caso queira enviar para algum colega de fora de São Paulo.







Obs. Caso não consiga visualizar as informações abaixo, por favor, acesse o site da SBPSP - www.sbpsp.org.br






RELAÇÕES FAMILIARES NA ATUALIDADE - Psicanálise Vincular: Teoria e Técnica

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Caso não visualize, acesse:

http://www.psicorreio.com.br/psicorreio/emailmarketing/2012/maio/Relacoes_atualidades/psicorreio.html















quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Reflexão para Mães

Este texto brilhante de Marcia Neder vem como importante auxílio para reflexão de mães de filhos de todas as idades, seja para pensarem numa educação promotora da independência ou para repensarem sobre os filhos que permanecem na companhia dos pais depois de adultos. Aproveitem na medida do que puderem. Itala Sandra Del Sarto

MÃE (DESNECESSÁRIA) - Marcia Neder 

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. 
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Uma batalha hercúlea, confesso.
Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.
Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... " - Dalai Lama